sexta-feira, 24 de outubro de 2014

AGIR MAIS E FALAR MENOS





                 Nem sempre as palavras expressam exatamente o que desejamos. Por isso, muito mais que pregarmos o evangelho com palavras, precisamos antes de mais nada pregar com ação.
                   Vivemos tempos onde a teologia brasileira é profundamente afetada por uma visão humanista auto centralizadora. Onde a paz pessoal é mais importante que a paz social. Onde o amor ao próximo tem sido trocado pelo amor a si próprio. Onde discursos vazios são pregados do púlpito, e que além de não terem conteúdos, muitas vezes os pregadores não têm autoridade para proferi-los. Sabe, as vezes me questiono por que estamos neste mundo. Os homossexuais com certeza extinguiriam os evangélicos da sociedade, se pudessem. Religiões opostas também fariam o mesmo. Mas a grande verdade é: Nós estamos mesmo no mundo? Será que nos envolvemos com ele ao ponto de influenciá-lo? Será que somos relevantes em termos de testemunho? Vejo tantas ações com o propósito de difundir placas de igrejas e pouquíssimas realmente interessadas no ser humano como imagem e semelhança de Deus que está perdida e maculada pelo pecado. Vemos tantos debates toscos na internet e poucos que de fato têm uma posição verdadeiramente fundamentada na bíblia que faça jus ao nome de cristãos que carregamos. Vemos tantas famílias sem intimidade espiritual, tantas desavenças e distinção entre vida cristã e vida social. Com isso esquecemos que somos colocados no mundo não para gozarmos dele, não, este não é o foco. Fomos colocados no mundo para influenciá-lo, para sermos luz, para resplandecermos. Onde está a luz? Onde está o sal? Se há tanta escuridão e tanta podridão... Onde estamos nós? Vivemos para a glória de Deus ou estamos mais interessados na prova que faremos amanhã? Vivemos para a glória de Deus ou

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

CRISE DO "SER", Uma resposta introspectiva.

Ser o que não sou, querer o que não quero, fazer o que não desejo, eis a grande questão. Por que é tão difícil? Por que não é mais fácil ser quem somos sem medo, sem angústias, sem receio, mas unicamente com confiança e a certeza que somos aqueles que não são a figura do outro, mas nós mesmos? Que fazemos não o que querem, mas o que queremos? Ahh carne cruel... ahhh seu Adão... Quem fostes? Por que fizestes? Será que vivemos somente tua síndrome ou vivemos tão somente a carnalidade nua e crua do teu pecado que recai sobre nós? Sinceramente não sei. E se o fato de não saber me dá esperança de alguma sapiência a meu respeito, sei que posso pedir Àquele que É e SABE que tenha misericórdia desta alma infame e a renove dia após dia por sua graça somente, que a possuas com seu ser em mim, para que ELE seja e não eu ou outro em mim, para que ELE viva e não eu ou outro em mim, para que ELE queira e não eu ou outro por mim. Pois a realidade de quem não sou me trás esperança que ELE seja em mim, pois se ELE viver em mim de forma plena e Soberana poderei a cada dia dizer de forma clara e contundente " Agora não sou mais eu quem vivo, mas é Cristo quem vive em mim." Poderei viver sem medo, agir, querer e fazer sem receios ou angústias, mas convicto e certo que o SEU viver em mim faz este pobre homem que sou se alegrar de forma plena por ser Unicamente DELE e não de outro ou de mim mesmo. Amém.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

RELIGIÃO E CULTURA


  1. Como encarar a cultura? Como a igreja deve se relacionar com ela? 
  2.  Devemos pegar a cultura e trazê-la para dentro da igreja, correndo o risco de entrarmos num sincretismo ?
  3. Ou devemos abandoná-la por inteiro e vivermos dentro da bolha cristã?Eram esses tipos de perguntas que os apologistas, os defensores da fé, tentavam responder.
É importante, antes de mais nada, explicar que no início esse debate girava mais em torno da filosofia, sobre o uso do conhecimento filosófico dentro da igreja.
Temos na época dos apologistas duas abordagens, duas formas de tratar o assunto:
  • Com clemente de Alexandria e Orígenes
Clemente, como um homem de Alexandria, um dos berços da filosofia, foi profundamente influenciado pela filosofia.  Assim, os conhecimentos filosóficos para ele eram de grande valor.
Quando ele era perguntado se o cristão poderia ou não fazer uso da cultura, ele respondia o seguinte:
“ Se alguém precisa de comida, deixem-o ordenhar a ovelha, se precisa de roupa, dexem- o tosquiá-la , da mesma forma, dexe-me usufruir da erudição grega.”
Ele achava que todos os filósofos pertenciam aos cristãos, que a filosofia era dos cristãos, que precisavam ser usufruídos pela igreja e não jogado fora.
Aparece Justino Mátir e diz: “Onde quer que tenha verdade ela pertence a nós”
Ele tem então o mesmo pensamento de Clemente de Alexandria, e assim também terá Orígenes que foi o sucessor de Clemente.
Por tanto, essa é uma atitude de integrar a cultura ao cristianismo.
2 - A outra atitude é a de Tertuliano, ele é uma grande figura da historia da igreja, advogado e era um verdadeiro debatedor, orador, pregador, dogmático e forte em suas posições, ele dizia:

quinta-feira, 24 de abril de 2014

LÍDERES QUE PRECISAMOS

1º PARTE: Lideres que amam.

Senti o desejo de escrever sobre este tema, visto estar percebendo nos dias atuais uma banalização do conceito de liderança. Muitos que são colocados em alto patamares sem de fato terem características de líderes, segundo o que a Bíblia ensina, e outros que não sabem ser líderes. Vejo também, comunidades que têm escolhido seus líderes a partir de análises puramente comerciais e com pouca, ou praticamente nada de análise bíblica.
Sei que parece meio lógico e repetitivo se iniciar uma série como esta, com tal característica de um líder que precisamos. Porém, esta a realidade. Precisamos de mais líderes que amam. Em 1º Pedro 5:2-3 diz: