terça-feira, 28 de maio de 2013

DE VOLTA AO FOCO




Diante de uma natureza pecaminosa, que gera em nós uma sensação de autossuficiência, nos sentimos muitas vezes heróis. Achamos que podemos resolver todas as coisas, é coisa do tipo: “Pode bater que aguento”. Mas em muitos momentos nos deparamos com situações que nos fazem cair prostrados e reconhecer “o que na verdade somos”. Percebemos que somos “diferentes, iguais a todo mundo”, não somos super-heróis e muito menos autossuficientes. Chegamos à conclusão que Tiago estava certo ao afirmar que “somos como a neblina que aparece por um pouco e logo se dissipa”. E que ninguém, se não Deus, sabe o que verdadeiramente há no coração de cada pessoa. Ninguém se não Ele sabe exatamente como cada um de nós nos sentimos ou como verdadeiramente somos, pois Ele nos criou e, por tanto, nos conhece melhor do que nós mesmos. E é exatamente Ele que nos faz
cair prostrados, que nos faz reconhecer que somos simples seres mortais, falhos, limitados, que não nos bastamos em nós, mas dependemos inteiramente de sua graça e misericórdia.

Mas este, é aquele tipo de momento entre duas pessoas, especificamente, a pessoa a ser tratada e Deus, a Pessoa que trata. Um momento que passamos no refúgio de nosso quarto, entre as paredes de nossa casa, em nossa experiência pessoal com o Senhor. Por isso, poucos sabem ou se quer imaginam, que aquele que parece ser um “super-herói” também é um ser humano, “diferente, igual a todo mundo” Que sente dor, que chora, que se entristece e que precisa, muitas vezes, de um ombro amigo, de alguém que não o julgue pelo “traje de super-herói” mas que o veja como um ser humano sujeito a todos estes sentimentos.

Deve ser para nós, motivo de refrigério saber que o próprio Cristo “chorou”, saber que Ele se “angustiou”, saber que Ele sabe exatamente o que sentimos. É muito bom saber que “temos um sumo sacerdote que se compadece de nós, pois em tudo foi tentado, semelhante a nós, porém, sem pecado.”  É a Ele, diante dEle que devemos nos prostrar, que devemos nos achegar, que devemos nos abrir, que devemos chorar. Não um choro de tristeza, mas de gratidão pela sua graça infinita, que nos faz voltar os olhos para a cruz e retomar o foco, a direção. Sabendo o que na verdade somos, sabendo que não somos super-heróis, mas tão somente filhos amados de Deus, resgatados por Cristo Jesus do domínio do pecado, da carne, e passamos a ser propriedade exclusiva dEle. Inteiramente dependentes, inteiramente submissos, inteiramente servos daquele que Era, É e sempre há de Ser. Que nos fez para sua glória, para sua exaltação, para seu louvor.

Este é o foco, esta é a direção: A CRUZ DE CRISTO, QUE NOS FAZ RECONHECER QUEM SOMOS E VIVERMOS PARA A GLÓRIA DE DEUS.

Um comentário:

  1. gostei...
    Principalmente a frase em que diz; “super-herói” também é um ser humano, “diferente, igual a todo mundo”... que DEUS abençoe o seu ministerio Nata... :)

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