Diante de uma
natureza pecaminosa, que gera em nós uma sensação de autossuficiência, nos
sentimos muitas vezes heróis. Achamos que podemos resolver todas as coisas, é
coisa do tipo: “Pode bater que aguento”.
Mas em muitos momentos nos deparamos com situações que nos fazem cair
prostrados e reconhecer “o que na verdade
somos”. Percebemos que somos “diferentes,
iguais a todo mundo”, não somos super-heróis e muito menos
autossuficientes. Chegamos à conclusão que Tiago estava certo ao afirmar que “somos
como a neblina que aparece por um pouco e logo se dissipa”. E que ninguém, se
não Deus, sabe o que verdadeiramente há no coração de cada pessoa. Ninguém se
não Ele sabe exatamente como cada um de nós nos sentimos ou como
verdadeiramente somos, pois Ele nos criou e, por tanto, nos conhece melhor do
que nós mesmos. E é exatamente Ele que nos faz
cair prostrados, que nos faz
reconhecer que somos simples seres mortais, falhos, limitados, que não nos
bastamos em nós, mas dependemos inteiramente de sua graça e misericórdia.
Mas este, é
aquele tipo de momento entre duas pessoas, especificamente, a pessoa a ser
tratada e Deus, a Pessoa que trata. Um momento que passamos no refúgio de nosso
quarto, entre as paredes de nossa casa, em nossa experiência pessoal com o
Senhor. Por isso, poucos sabem ou se quer imaginam, que aquele que parece ser
um “super-herói” também é um ser humano, “diferente,
igual a todo mundo” Que sente dor, que chora, que se entristece e que
precisa, muitas vezes, de um ombro amigo, de alguém que não o julgue pelo “traje
de super-herói” mas que o veja como um ser humano sujeito a todos estes
sentimentos.
Deve ser para
nós, motivo de refrigério saber que o próprio Cristo “chorou”, saber que Ele se
“angustiou”, saber que Ele sabe exatamente o que sentimos. É muito bom saber
que “temos um sumo sacerdote que se compadece
de nós, pois em tudo foi tentado, semelhante a nós, porém, sem pecado.” É a Ele, diante dEle que devemos nos prostrar,
que devemos nos achegar, que devemos nos abrir, que devemos chorar. Não um
choro de tristeza, mas de gratidão pela sua graça infinita, que nos faz voltar
os olhos para a cruz e retomar o foco, a direção. Sabendo o que na verdade
somos, sabendo que não somos super-heróis, mas tão somente filhos amados de
Deus, resgatados por Cristo Jesus do domínio do pecado, da carne, e passamos a
ser propriedade exclusiva dEle. Inteiramente dependentes, inteiramente submissos,
inteiramente servos daquele que Era, É e sempre há de Ser. Que nos fez para sua
glória, para sua exaltação, para seu louvor.
Este é o foco,
esta é a direção: A CRUZ DE CRISTO, QUE NOS FAZ RECONHECER QUEM SOMOS E
VIVERMOS PARA A GLÓRIA DE DEUS.
gostei...
ResponderExcluirPrincipalmente a frase em que diz; “super-herói” também é um ser humano, “diferente, igual a todo mundo”... que DEUS abençoe o seu ministerio Nata... :)