Nem sempre as palavras expressam
exatamente o que desejamos. Por isso, muito mais que pregarmos o evangelho com
palavras, precisamos antes de mais nada pregar com ação.
Vivemos tempos onde a
teologia brasileira é profundamente afetada por uma visão humanista auto
centralizadora. Onde a paz pessoal é mais importante que a paz social. Onde o
amor ao próximo tem sido trocado pelo amor a si próprio. Onde discursos vazios
são pregados do púlpito, e que além de não terem conteúdos, muitas vezes os
pregadores não têm autoridade para proferi-los. Sabe, as vezes me questiono por
que estamos neste mundo. Os homossexuais com certeza extinguiriam os
evangélicos da sociedade, se pudessem. Religiões opostas também fariam o mesmo.
Mas a grande verdade é: Nós estamos mesmo no mundo? Será que nos envolvemos com
ele ao ponto de influenciá-lo? Será que somos relevantes em termos de
testemunho? Vejo tantas ações com o propósito de difundir placas de igrejas e
pouquíssimas realmente interessadas no ser humano como imagem e semelhança de
Deus que está perdida e maculada pelo pecado. Vemos tantos debates toscos na
internet e poucos que de fato têm uma posição verdadeiramente fundamentada na
bíblia que faça jus ao nome de cristãos que carregamos. Vemos tantas famílias
sem intimidade espiritual, tantas desavenças e distinção entre vida cristã e
vida social. Com isso esquecemos que somos colocados no mundo não para gozarmos
dele, não, este não é o foco. Fomos colocados no mundo para influenciá-lo, para
sermos luz, para resplandecermos. Onde está a luz? Onde está o sal? Se há tanta
escuridão e tanta podridão... Onde estamos nós? Vivemos para a glória de Deus
ou estamos mais interessados na prova que faremos amanhã? Vivemos para a glória
de Deus ou
estamos mais preocupados com o carro novo que compraremos ou a casa
nova que possuiremos? Nos preocupamos de verdade com o perdido? Ou nos
preocupamos mais com a trigésima nona camisa que compraremos amanhã enquanto
muitos não têm sequer o que vestir, ou mesmo nos preocupamos mais com o sapato
novo que compraremos, o quadragésimo, enquanto nosso amigo ao lado não tem
sequer um par de chinelos para colocar nos pés? Isso é evangelho? Não. Não é.
Isso é PECADO, isso é viver somente para o aqui e agora, isso é viver para sí
mesmo, para a glória pessoal. Isso é ser irrelevante, isso é ser sal no saleiro
, é ser luz na claridade, de nada adianta e para nada presta. E depois vem o discurso
vazio: “Eu amo Jesus”. Se ama, não é o Jesus que conheço, que não apenas
falava, mas agia. Que amou o perdido muito mais do que a si próprio, pois foi
capaz de dar a si mesmo para salvar os que se haviam perdido.
Que possamos agir mais e falar
menos. Que possamos viver de fato para a glória de Deus. Que possamos viver não
para nós, mas Deus em nós e assim agiremos mais e falaremos menos. E seremos de fato e de verdade LUZ para esta nação.
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